quinta-feira, agosto 31, 2006

Ser imortal só mortais sabem ser

Ontem eu estava doente. Despedi do Bruno, e toda lerda, entrei no carro e fui dirigir. Acelerei sem prestar atenção, só querendo chegar logo em casa e deitar na minha cama. Mudei para pista do meio e iria mudar logo depois para da esquerda, se não fosse a buzina que me alertou. Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeennnnnnnnnnnnnnnnnnnnn!
Um carro ia pegar de cheio o lado do motorista. Se pegasse, amassar um lado todo ia ser o mínimo. Vi o carro capotar em meus pensamentos.

O rapaz do outro carro pediu para eu parar, parei. Ele perguntou se eu tava bem e eu sorri levemente. Despedimos e eu voltei para o Bruno, aos prantos.
Pode parecer exagero, mas eu me senti morta. O choro foi a percepção da mortalidade. Sempre adiando, sempre planejando, sempre querendo mais e mais, sempre pecando, sempre provando, sempre errando...

Deus ta aí para perdoar. Sei que na hora certa, o coração vai ser tocado e do nada largo tudo para ser a irmãzinha de igreja pronta para ser arrebatada. É muito fácil pensar assim...Não é questão de ter a salvação ou não, é questão de está pronto para ver tudo acabar, sem concretizar sonhos, sem crescer, sem dar o ultimo abraço, sem amar.
Se é difícil perder quem amamos, mais difícil ainda é perder, sem saber, o amor próprio para sempre.











quarta-feira, agosto 30, 2006

O circo

Não é segredo que eu enrolo pra escrever no blog, certo?! Eu juro que ia escrever na quinta, mas ainda tava impressionada demais pra conseguir escrever com a cabeça e não com um coração de menina ansiosa.

Quinta aconteceu o seguinte: fui ao circo. Tinha anos e anos que não ia ao circo e por mais que minha mãe insistia em me levar, nunca dava risada. Achava palhaço chato e sem graça, gostava de ver os leões.
Faltei aula e fui levar as 3 Aninhas, a Fran e a Jureny, babá das pequenas (não, ela não é índia). Comprei o camarote para uma sessão vazia, daquelas que se eu sentasse na ultima cadeira, encostando a cabeça na lona, ia ver tão bem quanto a da primeira cadeira e tendo a vantagem de não ter mil lâmpadas acesas na minha cara para iluminar o palco e fazer um calor infernal.
O espetáculo começou. Palhaços com suas piadas preconceituosas, números de mágica (participei de um, enchi o balão que virava pomba! Juro que vi um ovinho de pomba dentro enquanto enchia), mulher dançando no alto presa pelo cabelo e depois, mulher e homem se enroscando numa corda ao som de trilha sonora de O Clone numa coisa muito brega e chata. Até que ela inventa de por a corda na boca do menino e a outra extremidade na boca dela para dançar no ar presa pelos dentes. Numero difícil?! Surpreendente?!? Pra quem dança presa só pelo cabelo, os dentes tem de ser no mínimo de cavalo.


Ela botou a corda na boca, mas eu acho que ela tinha o dente falhado, não sei. A corda saiu da boca dela e ela se estatelou no chão fazendo um grande barulho doido na madeira seca. Quebrou a perna.
Eu, que desde pequena não via graça em circo, tive o prazer de pela primeira vez ver os números com emoção. Com o meu coração na mais sincera duvida se os números iam dar certo, do trapezista cair, escorregar a mão e rasgar a rede de proteção.. essas coisas.. meu coração foi a mil!!!
Acabou que o circo foi bem legal e com gostinho de algodão-doce. Comi dois, o meu e o da Claudinha porque ela não me disse que só queria lamber o palito. E filosofando no algodão-doce eu vi que por mais velho a gente fique, aquela historia de “esse é um momento que vai me fazer rir na minha velhice” é balela, porque fatos bons podem se repetir e coisas ruins podem mudar de cara com o tempo, só basta ter a segunda chance.

domingo, agosto 20, 2006

como preparar um feijão

INGREDIENTES

FEIJÕES VARIADOS
SHAMPOO
SABONETE
MINI ESCADA
TRAPULIM
PANELA
AGUA NORMAL OU ESPUMA DE BANHEIRA
FOGO, MUITO FOGO!




MODO DE PREPARO- BY ALFREDO ROMMINGER

primeiro vc lava ele com muito sabonete e shampu, pra ficar chroso...
daí vc escolhe os mais bunitinhos e põe eles em fila, do maior para o menor....
daí vc poe uma escadinha no lado da panela e um trampulin, e manda eles pularem na agua...
daí vc prende eles lá dentro, dah uma risada macabra e liga o fogo.
A Saara diz:
a agua deve ter oq? espuma de banheira
Alfred diz:
daí é só esperar eles gritarem tanto q o barulho escapa pela tampa da panela.
Alfred diz:
não, pode ser agua normal.
A Saara diz:
só isso?
Alfred diz:
éééé
Alfred diz:
muito fácil, não?



coma muito até explodir!!!
nao tenha meido de peidar, seus puns estarao hidratados e cheirosos.


obrigada, Alfredo!!! agora meu feijão nunca mais será o mesmo, até mesmo pq nao dá pra comer o mesmo feijão duas vezes.