sexta-feira, fevereiro 17, 2006

morte aos perus!

Eu sempre passo um bom tempo sem escrever e de repente, volto com mil assuntos e três posts seguidos, sempre.
No momento, estou numa fase muito ligada a família, e fica difícil falar de assuntos que não sejam a respeito desse meu mundo..e juro que é o mais legal.
Alem da burra e da porca do post passado, lembrei da galinha com o peru, da arara azul e do urubu que moravam na casa do meu vô. Todos em épocas diferentes, afinal, nossos coraçõezinhos de criança não agüentariam tantas emoções animalescas de uma vez só.

Primeiro caso: arara azul.
Não tem nada de engraçado, mas eu tinha muito medo dela, muito mesmo. Ela me odiava, eu tinha certeza! Ela bicava todo mundo e adorava jogar uma pelada todo final de tarde com meus primos no quintal do meu avô. Fazia gol e tudo mais, talvez, a melhor jogadora da família.

Segundo caso: peru e galinha.
É mais complicado de explicar. A galinha era gordinha e indefesa, o peru, um sacana. Vivia correndo atrás da galinha para lhe dar umas bicadas na cabeça, daquelas que dói, sabe?! Meu vô, com pena da galinha, amarrou as duas pernas do peru com um barbante e ligou a ponta do mesmo em uma perna da galinha, daí, quando o peru ia bicar a cabeça da galinha que estava sempre perto e dando sopa, a galinha corria e o que acontecia? Uma rasteira fenomenal no peru. Bem feito pro peru!
Uma vez eu levei uma carreira de um ao redor da casa da fazenda.. devia ter uns três anos e devo ter dado umas 15 voltas ao redor da casa, correndo apavorada com medo do peru e todo mundo, eu disse TODO MUNDO, rindo, sem fazer nada. Deve ser daí que vem esse ódio no meu coração. E só Freud explicaria como eu desconto esse ódio em perus.

Terceiro caso: urubu
Nada demais.. mas o urubu morria de nojo de gente. Ninguém podia se quer passar a mão nele que ele disparava a vomitar. Vomitava, vomitava e vomitava..
Morreu desidratado, coitado.